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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ostentação

       
Essa é uma palavra que está muito na moda, talvez, por influencias do funk. Talvez porque algum desocupado achou a palavra no dicionário e resolveu achar algum sentido ao que não precisa. Meu conceito de ostentação sempre foi, quem de fato tem o que ostentar, simplesmente não ostenta. Porque não precisa, porque sabe que isso não agrega nada e também, para quem acredita, porque não quer atrair nenhum olho grande.

Há dias que esta palavra vem passeando nos meus pensamentos. E hoje, oportunamente, li uma amiga postar que, nos países de primeiro mundo pagar caro por algo é coisa de "otário". Em países pobres e sub desenvolvidos, pagar caro por alguma coisa, é fino, chic ou qualquer outro conceito para gente pobre de espírito. Você pensa que não está na moda da ostentação? Então me diz se você consegue comer sushi sem postar uma foto em todas as redes sociais antes? Ou se você costuma sacrificar o orçamento para adquirir algo que está na moda, um sapato por exemplo? Se para você não é prioridade fazer programas culturais, investir na sua qualificação ou até uma viagem, mas é  ter um telefone de última geração. Ou vestir, usar, comprar o que todo mundo tem, o que todo mundo quer ou, o que a mídia diz ser bom. Saiba que nem sempre são de fato coisas boas, na maioria das vezes são só ideias subdesenvolvidas.

As pessoas mais interessantes que conheço não se preocupam em andar na moda. Andam pelo mundo, estão presentes em bons shows, falam mais de um idioma,praticam esportes, tem uma alimentação saudável e se preenchem com um bom livro, mais que com uma noite em uma festa badalada.

Se quiser ostentar, ostente aquilo que é intrínseco e não aquilo que você se sacrificou para comprar. Ostente  a simplicidade, a felicidade, o bom humor, a generosidade, a benevolência. Isso sim, não tem preço, é coisa de gente rica de verdade.

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