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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Acorda para a vida!




2013 sem dúvida é um ano de grandes acontecimentos. Elegi o 13 como meu número de sorte, e ele me dá a intuição de grandes mudanças. Pensando nisso decidi fazer um diário para anotar todos os dias a coisa mais bacana do meu dia, para tornar meus sentidos mais sensíveis as pequenas mudanças do cotidiano que muitas vezes passam despercebidas. Também tive a ideia de compartilhar essa iniciativa com todos a minha volta. (vocês estão fazendo, né?)

Ontem estava fazendo uma retrospectiva dos últimos 30 dias e comprovei que janeiro já mostrou para que veio. O único dia que não teve a coisa mais legal do dia foi 27/1 que o coraçãozinho ficou apertado e todas as outras partes de mim sensíveis, em relação a fatalidade em Santa Maria seguida da de Porto Alegre. Em 27/11 não identifiquei a coisa mais colorida, alegre e divertida do dia. Mas acredito que nada, ABSOLUTAMENTE NADA na vida acontece sem um lado B. Se o lado A mostrou a passagem coletiva de centenas de jovens para o outro plano, deixando não só centenas de famílias abaladas e milhares de brasileiros em luto, além do mundo inteiro em choque. O lado B abriu na marra em cada um de nós a porta que pouco abrimos. A porta em que na correria de nosso dia a dia não é aberta por falta de tempo ou prioridade. A porta de dá acesso a parte mais nobre de nós, lá onde habita o amor, a fé, a solidariedade, a caridade, a benevolência e o poder de reflexão.

Em meus vinte e poucos anos de existência nunca havia presenciado tanta, mas taaanta manifestação de solidariedade. O céu ganhou uma constelação de duzentas e poucas estrelas, e o nosso país, e porque não o mundo? Ganhou milhares de pessoas mais atentas a vida, de coração aberto e reflexivas sobre o que de fato tem valor. Impossível ficar indiferente. Aquele velho clichê, "a gente só aprende a dar valor depois que perde" se mostrou mais uma vez real.

É curioso o fato de sabermos que a morte é o único fato consumado da vida e mesmo assim temermos por ela. A morte não é dolorosa. Doloroso mesmo é o apego as coisas terrenas, a falta de fé, a não aceitação, o sobreviver e a limitação de ver só o sofrimento e não os ensinamentos que ele traz.
A morte não é dor, é o cumprimento de uma missão e uma passagem de evolução. Há coisas na vida que estão acima das limitações do nosso entendimento.

Infelizmente é preciso uma tragédia para acordarmos para a vida real. Para ver o quão frágil é a nossa espécie e o quão limitados ainda somos. É para fazer rever os nossos valores e principalmente as nossas atitudes. É para despertar a nossa fé. Nossa coragem de agir. Nosso poder de fazer a diferença. Espero também que sirva para que acordemos os sentimentos que parecem adormecidos, como por exemplo o amor ao próximo, em forma de doação, de caridade, de carinho e de respeito.
O que tenho visto da vida, não são tragédias e sim, seres humanos aprendendo pelo pior caminho o que é de fato humano.

Oremos pelo conforto e aceitação de que vai e de quem fica. E acordemos mais do que nunca para a vida!


Um comentário:

  1. OI Nicole é verdade.....Estou mais reflexiva a tudo e a todos agora....

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